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A literatura tem várias faces e gêneros. Dentre estes últimos, um que sempre conseguiu destaque foi o romance policial. Hoje, como ontem, o gênero tem boas vendas, atraindo um número considerável de leitores para as tramas que, às vezes, são óbvias, mas que bem construídas são surpreendentes e, ao contrário de alguns outros gêneros, na maioria das vezes não privilegia os finais felizes.

Romances policiais, junto com ficção científica, são uma das minhas leituras preferidas. E deles tenho lido alguns considerados clássicos. E se os li por serem clássicos, recomendo pelo que são. Neles, se olharmos alguns autores vamos ver que têm uma boa produção, alguns construindo até um subgênero, como é o caso do noir americano, um tipo de romance policial que, para dizer dele o mínimo, é diferente.

E é do romance policial que tirei os três livros que coloco à consideração do Clube, para que seja escolhida a próxima leitura, o que não será feito agora, com o espaço sendo preenchido pelo Livroscópio. Mas a vantagem de uma escolha cedo é que o livro pode ser pedido com todo o tempo e lido devagar, sendo apreciado. Então, vamos aos indicados:

O FALCÃO MALTÊS
Dashiell Hammet
Do livro, diz a sinopse da Livraria Cultura: No romance policial mais famoso do século XX – e um dos mais bem escritos de todos os tempos -, a sagacidade e a crueza do detetive Sam Spade se confrontam com aventureiros que vão do Oriente até San Francisco no encalço de uma relíquia medieval de valor incalculável – a estatueta de um falcão.
É preciso dizer mais? Talvez, para complementar, que se o Falcão é considerado um clássico, não é o único livro do autor. Ele publicou várias estórias do detetive Sam Spade e o livro virou, inclusive, um bom filme.

ADEUS, MINHA ADORADA
Raymond Chandler
Oito anos na cadeia por assalto a banco não foram suficientes para que Búfalo Maloy esquecesse Velma. Ao sair da cadeia foi direto ao mesmo Florian’s bar, onde ela cantava. Precisava ouvi-la dizer – ‘Malloy querido, esperei por você todos estes anos’. Mas o Florian’s era agora um bar de negros e ela não cantava mais ali. Muitas coisas mudam em oito anos, menos o seu amor. A qualquer custo ele a encontraria. Um problema ideal para Philip Marlowe. Ação, perigo, poucos dólares (para Marlowe, claro) e muito risco. Afinal ele era um cara durão, uma parada indigesta, mas tinha um defeito; no fundo, era um sentimental. É o que diz a resenha.

A DÁLIA NEGRA
James Ellroy
Baseado em um caso real, que investigou durante muitos anos, Ellroy fez de A dália negra o seu primeiro romance, um noir que o transformou imediatamente em sucesso. Há pouco tempo, o livro ganhou um filme de fôlego, com Josh Hartnet fazendo o papel do detetive que investigava o caso, e que traz Scarlet Johansson em um dos papéis chaves. O drama é simples: Em 15 de janeiro de 1947, o corpo torturado e estuprado de uma bela jovem é encontrado num terreno baldio de Los Angeles. A vítima aparece nas manchetes como a Dália Negra, e a busca por seu assassino transforma-se na maior caçada humana da história da Califórnia.

As indicações estão feitas. Tenho certeza que qualquer dos três será uma excelente leitura. E posso informar que na Estante Virtual, um sebo eletrônico brasileiro, é possível comprar qualquer dos três livros, com preços muito bons, começando por quatro reais, no caso de Adeus, minha adorada. Os três são clássicos e valem a pena ser lidos.

Espero, então, a decisão sobre qual dele iremos ler e discutir. E enquanto fazemos isso, vamos tocando o Livroscópio. Prometo que na próxima semana volto com uma ou mais indicações do que já li e que considero boa leitura.

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